domingo, 27 de junho de 2010

Caetano Veloso


Caetano Veloso apresentou hoje seu show em La Defense, perto de Paris. No local, brasileiros e estrangeiros curtiram o som do músico brasileiro, ainda que ele não tenha cantado suas composições mais conhecidas (pelo menos até o horário que eu consegui ficar vendo a apresentação).
Grande Arche, em La Defense, no fundo do palco de Caetano

O local é bem simpático, mas, apesar do horário (a partir das 19h),
o sol ainda estava muito forte e fazia muito calor.


De camiseta amarela, Caetano falou português e
francês com o público presente

sexta-feira, 25 de junho de 2010

Eliminação da França

O clima é de decepção, de humilhação geral. Após a eliminação da França da Copa do Mundo 2010, depois da derrota para a África do Sul por 2 a 1, os franceses ficaram desolados. Mas, no fundo, já se sabia que este não era o ano da França e que, após o fiasco do primeiro jogo contra o Uruguai (empate sem gols), apenas um milagre poderia salvar a equipe. Afinal, matematicamente, antes do jogo contra os anfitriões, a França não estaria completamente eliminada. Isso porque era necessário ganhar dos Bafana Bafana e torcer pelo resultado de Uruguai e México.

A verdade é que os torcedores e a própria imprensa francesa nunca engoliram o técnico dos bleus (azuis, como é chamada a da seleção da França, por conta do uniforme), Raymond Domenech. Ele assumiu sua responsabilidade pela maneira como jogou a França. Aliás, em três jogos, saiu apenas um gol, marcado por Malouda.

Diferentemente do Brasil, a França não é o país do futebol, portanto a vida aqui continua... pelo menos na capital Paris, onde as pessoas continuam indo trabalhar normalmente (e enfrentando a segunda greve geral no período de quatro semanas) nessa quinta, 24, e torcendo para o time que pode ganhar a Copa. Se for o Brasil, um tanto melhor, pois a seleção canarinho e a da Espanha foram as apostas do ano por aqui. Quando digo que sou brasileira em algum lugar, em Paris, logo se lembram de Robinho e Kaká, mais até que de Ronaldo e Pelé, como era outrora.

A decepção, estampada nas capas dos jornais de quarta, 23, tomou conta dos noticiários. As reportagens falavam sobre o próximo passo, e até a secretária de esportes, Rama Yade, falou ao vivo sobre a tristeza de ter de voltar mais cedo da África do Sul. E, para finalizar, propõe uma nova alternativa para as próximas competições e que cada jogador deve honrar a camisa que veste e ser patriota de verdade quando canta “A Marselhesa” (o hino nacional francês). É a tal mistura de futebol e política que, como bem sabemos no Brasil, não funciona.

Na edição do dia 23, o “Direct Soir”, jornal que circula após às 16h nas estações de metrô de Paris (e que é editado pelo gigante “Le Monde”), uma página inteira é dedicada para a équipe de France. O artigo comenta que o time “deixou o mundial sem um pingo de honra”. E mais: “para o futebol francês, reduzido a um patético campo de ruínas, a obra é enorme”, principalmente para reverter a imagem que nem mesmo os franceses suportam.

No fim de semana passado, o jornal “L’Equipe” estampou na capa uma frase, digamos, nem um pouco politicamente correta, que o jogador Nicolas Anelka (expulso do time) teria dito a Raymond Domenech no intervalo do jogo contra o México, que terminou em 2 a 0 para os latinos.

Enfim, o lema é olhar para frente. Domenech deixa o cargo e passa a batuta para o campeão do mundo de 1998, Laurent Blanc, comandar a orquestra. O contrato ainda não foi assinado, mas é uma questão de poucos dias. A partir de então, acredita-se que uma nova era terá início no futebol francês. É esperar para ver.

quinta-feira, 24 de junho de 2010

iPhone 4


Como foi prometido, a Apple lançou hoje o iPhone 4. Em Paris, a loja da marca que fica no Carrossel do Louvre tinha uma fila enooooorme para entrar. Todo mundo queria conhecer a novidade de Steve Jobs.

Porém, se é necessária uma assinatura mensal para adquirir o portable, os turistas que normalmente visitam o Musée du Louvre todos os dias não estavam naquela fila para comprar, certo? Ou os parisienses saíram mais cedo do trabalho (aproveitando a greve em função dos protestos contra as novas leis de aposentadoria) ou os turistas vão mesmo só olhar as inovações da cobiçada Apple. Ou sei lá (afinal, eu que não fiquei para ver), eles querem mesmo é comprar e a assinatura que se dane, Afinal, todos querem estar na frente!

terça-feira, 22 de junho de 2010

La fête de la musique

Orquestra em frente à Comédie-Française

Criada em 1982 pelo então ministro da cultura Jack Lang, a Fête de la Musique acontece sempre no dia 21 de junho de cada ano, justamente quando o verão começa no hemisfério norte. No evento, músicos profissionais e amadores, de todos os gêneros musicais, tocam em diversos pontos da cidade. Os concertos são gratuitos e apresentam também tendências musicais do mundo.

Depois de vermos uma apresentação em frente ao prédio da Comédie-Française, fui com as minhas amigas brasileiras para perto do Musée du Louvre.

Ou seja, de um lado, tínhamos o museu. Do outro, a Torre Eiffel,
durante um fim de tarde e começo de noite deslumbrante!

Então, encontramos, no museu de Arts Décoratifs,
um resto supersimpático, que chama-se Le Saut du Loup.

Ficamos no terraço, mesmo com o vento gelado, pois os aquecedores, a música e, claro, o vinho, nos aqueceram!


Viva o verão! Marcela, eu, Andréia e Ana Paula

segunda-feira, 21 de junho de 2010

Brasil x Costa do Marfim

Desta vez, assisti ao primeiro tempo do jogo do Brasil contra a Costa do
Marfim no Trocadéro, ao pé da Torre Eiffeil. Pelo mundo, também havia outros brasileiros torcendo (as fotos vêm aos poucos).

Como fazia muito frio, preferi ver o segundo tempo em casa. E deu sorte, afinal o jogo foi 3 a 1 para a Seleção!

Muita gente: o momento do primeiro gol!


São Paulo, Brasil



sexta-feira, 18 de junho de 2010

Havaianas

Vitrine da loja na avenida mais chique de Paris

É impressionante como elas fazem sucesso aqui na França. Várias lojas têm as famosas sandálias brasileiras, mas esta, a Courir, na avenida Champs-Elysées, fez não apenas uma, mas duas vitrines para expor os modelos das seleções que participam da Copa do Mundo da África do Sul. Bom, se em São Paulo, por exemplo, um modelo com este custa R$ 25, aqui custa por volta de 40 euros (na Printemps). Nesta loja eu nem perguntei.

quinta-feira, 17 de junho de 2010

Supermercado

Adoro ir ao supermercado aqui em Paris. O problema é que sempre quero comprar tudo e tem um problema ainda maior que é carregar as compras. Não é à toa que aqui o pessoal vai com um carrinho ao mercado.

Praticamente tudo o que temos no Brasil, há aqui em Paris, e vice-versa. A não ser a variedade de marcas e preços, que penso que aqui é mais barato -- a não ser quando convertemos em real.

Enfim, ainda não encontrei leite condensado, mas na prateleira da Lafayette Gourmet tem até tapioca!

Tapioca de caixinha

Compras

Nas Galeries Lafayette têm sempre muita gente, mas dois dias atrás fiquei impressionada com a quantidade de gente e com as filas que se formaram em frente aos espaços da Chanel e da Louis Vuitton.

Liquidação?

quarta-feira, 16 de junho de 2010

Brasileiros pelo mundo

Pedi a alguns amigos que me enviassem uma foto de onde eles estavam assistindo ao jogo do Brasil. Nem todos já me enviaram. Em todo caso, aqui vai um pouco do clima brasileiro nos quatro cantos, unidos pela mesma emoção!

Paris, França
Com as amigas brasileiras no Cabaret Souvage

China
Amigos brazucas na China

Chinesa torcendo para o Brasil

Los Angeles, Estados Unidos
Ariel, filha do crítico Fábio Barreto

São Paulo, Brasil
Cristina decorou a casa com a bandeira

E aqui ela está com Lucas, um 1/2 brasileiro,
1/2 americano, mas aqui totalmente verde-amarelo!

terça-feira, 15 de junho de 2010

Brasil na Copa

Na estreia do Brasil, ao invés de ir novamente para o Trocadéro, fui para o parque La Villette, que fica ao norte de Paris, onde há uma casa de show, o Cabaret Sauvage. Lá, a comunidade brasileira que vive na França costuma se reunir, bem como outras comunidades que curtem a cultura brasileira, haja vista que uma escola de samba praticamente completa de estrangeiros animou antes e após o jogo.

No entanto, pouco após o início do jogo, a candidata à presidência do Brasil, Dilma Rousseff, compareceu ao local vestindo a camisa verde-amarela ao lado de simpatizantes do PT. Depois de conseguir convencer a organização, consegui tirar umas fotos dela, mas o que mais me impressionou, sinceramente, foi a maneira como outros colegas jornalistas trataram a assessoria da candidata. Independentemente de qualquer partido (e se interessa a alguém nunca votei no PT), acho que respeito é tudo. E isso faltou aos colegas presentes. Só lhes sobraram arrogância, arrogância e arrogância.

Pelo que li agora pouco, parece que Dilma está na França para se encontrar com o presidente Nicolas Sarkozy nesta quarta-feira, 16, a fim de transmitir a ele o interesse de "dar continuidade à aliança estratégica" entre os dois países.

Também faz parte da agenda da petista entrevista ao jornal francês "Le Monde", reunião com a primeira-secretária do opositor Partido Socialista francês (PS), Martine Aubry, que, como ela, tem intenção de candidatura nas próximas eleições presidenciais francesas de 2012.

Apesar do aparente mal-humor, Dilma sorriu após o primeiro gol, mas nem fiz questão de ir atrás das fotos. Fiquei com esta sua marca registrada. Enjoy!

França x Uruguai



O jogo foi fraco, mas o evento foi sensacional. O telão montado pela prefeitura de Paris no Trocadéro, ao pé da Torre Eiffel, atraiu centenas de pessoas de todas as nacionalidades para acompanhar a partida.

Com o céu claro, sol e calor, as pessoas não paravam de chegar. Fui embora após o primeiro tempo para não pegar a multidão toda voltando para casa no metrô, mas também não perdi nada, pois a partida terminou em zero a zero.

sexta-feira, 11 de junho de 2010

Copa do Mundo: a grande expectativa

Loja de esportes em Val d"Europe tem camisas da Seleção para vender

A França estreia na Copa do Mundo nesta sexta contra o Uruguai. A imprensa está confiante de que o Mundial da Fifa terá boa audiência na televisão. Isso porque o último amistoso entre França e Tunísia, realizado dia 30/5, reuniu, no canal TF1, 8,6 milhões de telespectadores. O jogo, aliás, terminou em 1 a 1, o que foi considerado fraco, principalmente porque a Tunísia não foi classificada para o Mundial.

Em Paris, pelo menos, pouco se vê sobre a atmosfera que contagia os fanáticos durante a Copa do Mundo. O que vi, por exemplo, foi a venda de camisas oficiais na famosa avenida Champs-Elysées, onde há lojas de marcas esportivas como Nike e Adidas. Em Val d’Europe, que fica a meia-hora do centro parisiense, também há as camisetas oficiais, inclusive da Argentina e do Brasil. Pelas ruas da capital é fácil reconhecer um brasileiro: há muitos desfilando suas camisas pelas ruas e mostrando aos franceses: “olhe, eu sou um pentacampeão do mundo!”.

Nesta semana, porém, vi um garotinho de uns 10 anos de idade exibindo uma camisa verde-e-amarela com a palavra Brasil escrita na frente. Fui perguntar se ele era brasileiro, embora estivesse óbvio que não, e ele logo me respondeu, com um sotaque britânico: “Não, sou londrino”. E o que fazia um verdadeiro inglês vestindo uma camisa do Brasil perto do início da Copa do Mundo? “O Brasil é um time muito bom!”, ele respondeu, seguindo o coro dos outros amigos, igualmente britânicos, mas sem exibir a canarinho.

Por enquanto, os bares e cafés brasileiros, como o Corcovado, que está instalado em dois endereços, um no Marais e outro em Montparnasse, deverão exibir os jogos do Brasil. Os da França poderão ser acompanhados no Trocadéro, onde está a Torre Eiffel, a partir de um grande telão. Algumas cenas, promete a organização, poderão ser também acompanhadas em três dimensões.

A mídia tem falado bastante sobre os jogos. Todos os dias, os canais de televisão exibem sobre as expectativas e, nesta semana, a TF1 apresentou um documentário sobre os jogos dos “Bleus” (azuis), como eles são chamados. Houve também destaque para a seleção brasileira, uma retrospectiva com as vitórias, incluindo o pênalti que o jogador italiano Roberto Baggio perdeu na Copa de 1994.

Na imprensa escrita, as edições dos gratuitos “20 Minutes”, “Direct Matin”, “Direct Soir” e “Metro” falam sobre a seleção. Para eles, o grupo da morte é o G, justamente no qual está o Brasill, ao lado de Portugal, Costa do Marfim e Coreia. No entanto, além do Brasil, para a imprensa francesa os favoritos são Espanha, a “fúria vermelha” e a Alemanha. Porém, como a Espanha está no grupo H, deve encontrar os “sobreviventes” do grupo G e, provavelmente, o Brasil. Como estão dizendo por aqui, cada coisa em seu tempo.

quinta-feira, 10 de junho de 2010

Brasil na imprensa francesa

A Copa do Mundo da África do Sul começa amanhã e hoje o diário "20 Minutes" soltou uma edição especial sobre o evento, além de sua edição normal. Em ambos exemplares, o jornal gratuito fala da Seleção Brasileira.

Na edição regular, que está ao lado direito da foto, a matéria ocupa meia página do tablóide e faz um comparativo sobre Brasil e Argentina. Ai ai ai.

Na verdade, a reportagem escrita por Antoine Maes, enviado especial a África do Sul, apresenta os dois times como "os dois melhores inimigos da América do Sul têm perfis muito diferentes". Isso porque ele acredita que embora os dois sejam os favoritos por terem os melhores jogadores do mundo, a rivalidade de ambos é legendária. Isso, aliás, para nós, nem precisaria ser dito. O porém fica por conta dos perfis táticos entre os dois times, que são diferentes.

Com Diego Maradona, a Argentina é mais ofensiva, com Tevez, Messi, Melito, Higuain. Do outro lado, no Brasil, quando Dunga não convocou nem Adriano nem Ronaldinho, "passou a chave de seu ataque a Luis Fabiano e Robinho, mostrando ser uma equipe com perfil mais defensivo".

Na edição especial sobre a Coupe du Monde, o artigo do "20 Minutes" do mesmo Antoine Maes fala sobre os jogadores que também jogam pela Inter de Milão: Julio Cesar, Maicon e Lucio. E finaliza com uma frase de Dunga, que jogou na defesa em 1994 e, talvez por isso, a característica na equipe seja mais defensiva: "Se estou lá, é para ganhar. O resto não me importa". E o repórter conclui: "Pois, mesmo no Brasil, ganhar ainda é a melhor forma de silenciar as críticas". Concordo.

domingo, 6 de junho de 2010

Museus

Domingo é dia de passear em Paris. No primeiro domingo do mês, porém, é dia de ir ao museu. Por quê? Porque eles são gratuitos (e quem não gosta de econimizar, por exemplo, uns 11 euros?). Mas, claro, há outro preço a se pagar: entrentar as enormes filas que se formam na entrada e também em frente às obras.

Decidida a rever algumas coisas no Musée du Louvre (estive lá em 2002), sabia que não seria fácil, mas fui consciente. Entretanto, uma coisa eu fiz certa: tomei o metrô e desci na estação Palais Royal Musée du Louvre. Isso significou minutos a menos na fila de entrada, uma vez que, olhando do alto, pude acompanhar o enorme caracol que se formava na entrada principal, ou seja, pela pirâmide.

A multidão, é claro, só procura uma obra: a Mona Lisa. E o museu faz questão de ir mostrando o caminho com as placas e também com o mapa distribuído na entrada.

Olha a multidão na minha frente!

Em frente à Mona Lisa, a Gioconda de Leonardo da Vinci, uma multidão se aglomerava, se acotovelava. Chegar pertinho, nem pensar.

Como se sabe, a Mona Lisa está em uma parede protegida por um vidro a prova de balas. No entanto, na minha memória, o vidro era um pouco maior apenas que o quadro. Hoje, vi que ele é enorme, tem muito mais de um metro de vidro de cada lado. Será que minha memória está me traindo ou a proteção foi mudada nesses oito anos de intervalo? Bom, em casa eu tenho uma foto que tirei ainda com filme e depois vou tirar a dúvida.

Saí do Louvre (impossível ver tudo em apenas um dia, imagina querer ver tudo com a multidão te levando...), e tentei ir ao L'Orangerie, mas estava cheio. Optei pelo Musée D'Orsay que também tinha uma fila imensa, mas como trata-se de um prédio grande, perdi menos de uma hora em pé.

Lá dentro não pode fotografar. E por conta de uma reforma no andar onde ficam as obras de Claude Monet, por exemplo, a administração do museu decidiu agrupar os impressionistas e os pós-impressionistas no térreo mesmo. Estão lá, um ao lado do outro: Degas, Monet, Manet, Renoir, Van Gogh, Gaugin, Toulousse-Lautrec, Matisse...

Esta foi a terceira vez que estive neste museu, nas três vezes que vim a Paris. A cada vez foi especial por algum motivo, e eu simplesmente não me canso de admirar as obras, mas também a arquitetura do museu que um dia foi uma estação de trem.

sábado, 5 de junho de 2010

Tênis

Na edição de 1. de junho do diário "20 Minutes" há uma notícia sobre a partida de tênis, em Roland Garros, da qual participaram o brasileiro Thomaz Bellucci e o espanhol Rafael Nadal. O morador de Alphaville, que foi derrotado por três sets a zero (6-2, 7-5, 6-4), em um jogo que durou 2h33, conseguiu, com seu braço esquerdo, melhorar principalmente no segundo set, mas Nadal foi capaz de apertar o jogo e evitar piores surpresas.

Ao periódico, Bellucci afirmou que foi, “de longe, a partida mais dura” que enfrentou desde o começo do torneio. “Estou feliz, pois tenho a impressão que meu nível melhorou”, constata. “Contra ele (Nadal), a gente pensa ter terminado o ponto, mas a bola volta sempre”, lamenta.

Mesmo tendo ganhado até agora, Nadal afirma não ser o favorito para o título de Roland Garros: “Não sou o favorito do torneio, mas eu sei que posso ganhá-lo”, se contradiz.

Futebol

A França está confiante de que a Copa do Mundo de 2010 na África do Sul terá boa audiência na televisão. Isso porque o amistoso entre França e Tunísia no domingo, 30 de maio, reuniu, no canal TF1, 8,6 milhões de telespectadores, o que equivale a 35,1% de share. O jogo, aliás, terminou em 1 a 1, o que foi considerado fraco, principalmente porque a Tunísia não foi classificada para o Mundial da Fifa.

Na edição de 1º de junho, o gratuito “20 Minutes”, que é distribuído principalmente nas estações de metrô de Paris, afirma que, a 12 dias do mundial, o ex-capitão da seleção francesa, Thierry Henry, titular durante 12 anos (uma vez que ele começou a jogar em 1998, quando a França foi a campeã do mundo), deverá começar no banco, segundo o treinador Raymond Domenech, que vai adotar o sistema 4-3-3.

A França, que divide o Grupo A com Uruguai, África do Sul e México, começa a jogar no dia 11 de junho contra o Uruguai.

sexta-feira, 4 de junho de 2010

Calor e noite em Paris

Calor em Paris e muitos carros na Place de la Concorde

Eu sei que tinha prometido contar mais histórias de Paris, mas não tenho encontrado muito tempo para isso. No verão europeu, o sol na capital francesa nasce antes das 6h e se põe quase 22h. Então, como neste horário geralmente já estou eu casa, ainda não tinha vista desta vez a tal "Cidade Luz".

Mas foi ótimo ter esperado, porque depois de uma semana chuvosa, o sol resolveu aparecer e há três dias ele brilha imponente. Além do sol, claro, o calor. Os franceses, aliás, estão preocupados com a tal Canicule, uma onda de calor que conhecemos bem no Brasil: um calor sem vento, aquele bafo que... enfim, não preciso explicar.

Bom, mas como eu ia dizendo, ontem passeei pela cidade com o sol a pino e vi que os turistas, principalmente, saíram da toca: as ruas de Paris estão lotadas e há sotaques e idiomas do mundo inteiro: os asiáticos, claro, mas europeus, americanos, turistas franceses que vêm para a capital aproveitar o verão. E com um monte de turistas, há filas na banca de sorvete e, como está aqui, na Ladurée, a loja de doces que faz os famosos macarons. Ainda não os experimentei, mas uma caixinha com seis custa 13 euros. A unidade pequena sai por R$ 1,50 (multiplique por R$ 2,50 mais ou menos para saber quanto pagar em reais).

Ontem, então, foi o dia de ver Paris a noite e por que ela é conhecida como Cidade Luz. Nâo tenho uma máquina superpotente, tampouco sou fotógrafa. No entanto, vou tentar mostrar um pouco do que vi ontem após às 22h.