quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Rio de Janeiro

 Mesmo cinza, sim, o Rio de Janeiro continua lindo!
Aproveitei o feriado prolongado para conferir, na companhia de um carioca da gema, se o Rio de Janeiro continua lindo. Fazia três anos desde a última vez que decolei do Santos Dumont e deixei para trás um céu azul deslumbrante e uma imagem gravada em minha memória de que sempre é tempo (e motivo) de voltar.

Mesmo com o tempo fechado, aproveitamos o domingo para caminhar no calçadão de Copacabana, que estava abarrotado de moradores e, claro, de turistas. No caminho, uma aula de história (e mais tarde confirmado por alguém mais experiente), sobre a população de um dos bairros mais famosos da cidade, já que é em Copacabana onde acontece a tradicional queima de fogos no primeiro dia de cada ano e é acompanhada no mundo inteiro. É em Copacabana também que está um dos melhores hotéis, o Copacabana Palace, local onde se hospedam os famosos que vêm para a cidade. 

Mas, voltando à aula: é em Copacabana onde se concentra a maior população idosa do Rio de Janeiro. Atualmente, quase 30% dos moradores do bairro são idosos. Isso porque os mesmos moradores da cidade durante os anos 1920, 1930, continuaram por ali, além, é claro, das gerações subsequentes. Assim, é possível ver que as ruas do bairro são povoadas por essas pessoas, e o ritmo é mais lento, as coisas andam mais devagar, os bancos são mais cheios. Ao contrário, por exemplo, da jovem Barra da Tijuca, local onde os condomínios de apartamentos ainda estão sendo construídos e existe um shopping center atrás do outro na movimentada avenida das Américas.

Do alto das Paineiras, o Rio parece uma maquete

Enquanto a fila para o subir no Cristo Redentor dava voltas e voltas, fizemos um passeio tranquilo pelas Paineiras, cuja temperatura é mais baixa principalmente por conta das árvores que existem por lá. Porém, quando a mata dá uma brecha, prepare o fôlego: o visual é incrível! Do alto, é possível ver, como se fosse uma maquete, a Lagoa Rodrigo de Freitas, o Jóquei Clube, a sede social do Flamengo, o Jardim Botânico, as Ilhas Cagarras. Lá no fundo, está Niterói, que fica depois de uma ponte de 14 km de extensão, e o mar, e as ondas, e todas aquelas belezas naturais que cidades como o Rio de Janeiro ainda conservam. E ainda nas Paineiras, muitos aproveitam a pista para correr, fazer alongamento... O local é cercado de bicas com água potável e macaquinhos pulando de um lado para o outro. Vez ou outra, se exibem ao turista que por ali passa. Quem quiser radicalizar, cursos de escaladas na parede.

Da pedra do Arpoador, o mar, os surfistas, o morro do Leme...
Mas o passeio ainda não terminou. De Copacabana ao Leblon, ou seja, pouco mais de 5,5 quilômetros, a caminhada nos leva por dentro da praia do Arpoador. Do alto do mirante, os surfistas descem as ondas vestindo suas roupas de borracha para suportar a água fria e o vento.

De lá, a caminhada prossegue por dentro da chique Ipanema. No caminho, pausa no Colher de Pau, restaurante que faz o melhor brigadeiro, segundo a Veja Rio. Ok, não experimentei o doce, mas aprovei o bolo de chocolate folheado com profiteroles por cima! Para arrematar, mais calda de chocolate! Hmmm...

Um comentário:

  1. Só estive lá em uma oportunidade. E gostei muito! Seu post me fez sentir vontade de voltar.
    Se você for pra lá novamente, recomendo um bar/lanchonete chamado Palaphita (ou coisa que o valha), à margem da lagoa Rodrigo de Freitas.
    O local é impar, com direito a pinico de metal fazendo as vezes de balde de gelo.

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Obrigada pelo comentário