quinta-feira, 23 de agosto de 2012

Penthouse George V


Inaugurado há pouco mais de um mês, a Penthouse do Four Seasons Hotel George V, em Paris, tem 170 metros quadrados com vista sobre a Cidade Luz. No oitavo andar, a penthouse foi projetada como um apartamento, e traz mistura sutil de mobiliário antigo e contemporâneo.

No centro da sala, uma coluna resguarda o míni-bar e uma biblioteca com edições antigas. Há ainda tapete de lã, paredes revestidas a seda dourada, cômoda estilo século 18 e uma réplica de Edgar Degas ao lado de um belo livro de pinturas do Louvre.

Além de todo o luxo que envolve a suíte, cujo chão é revestido por mármore Travertino, a vista para a cidade é estonteante. Em frente, está a Catedral Americana, à direita a Torre Eiffel, mais longe os telhados dos Invalides, à esquerda, os de Madeleine, da Ópera de Paris e do Panteão.



A criação da suíte ficou a cargo do arquiteto de interiores Pierre Yves Rochon, responsável por interiores dos maiores hotéis de luxo do mundo. Para este trabalho de alto nível ele reinventou as regras de um apartamento requintado e acolhedor a partir de uma sala de estar, de um quarto, de uma sala de jantar de inverno, de um amplo closet e de duas varandas, para satisfazer os desejos dos clientes atuais: ficar numa suíte luxuosa sem o parecer.

O foco são pessoas que apreciam o savoir-faire, obras de arte e dão importância aos detalhes e aos materiais nobres que trazem alma a um lugar. “O objetivo era reinventar o conceito de suíte de hotel, criando um verdadeiro apartamento”, explica Pierre Yves Rochon. “Colocamos espelhos em algumas paredes das varandas para criar novas perspectivas, atenuar as separações, ver Paris mesmo quando lhe viramos as costas. Trabalhamos seguidamente tendo por base duas cores, o verde e o preto, para tornar estas varandas em um espaço verdadeiramente vivo. Quanto ao interior, procurei romper com a decoração usual das suítes de hotel de luxo, trabalhar os espaços à escala humana tornando-os mais calorosos, criando um local de habitação verdadeiramente acolhedor.”

sexta-feira, 10 de agosto de 2012

Impressionismo: Paris e a modernidade

O Lago das Ninfeias, Harmonia Verde, de Claude Monet

Ao todo, 85 obras dos movimentos Impressionista e Pós-Impressionista vão ficar expostas até o dia 7 de outubro, no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), em São Paulo. A mostra “Impressionismo: Paris e a modernidade” é composta por quadros que vieram do Museu D’Orsay, de Paris, um dos mais importantes do mundo.

Esta é a primeira vez que o museu francês, que reúne importantes nomes como Claude Monet, Vincent Van Gogh, Édouard Manet, Paul Gauguin, Auguste Renoir, Toulouse-Lautrec, expõe parte de seu acervo em um país da América do Sul.

As obras traçam o recorte sobre o crescimento de Paris, a vida moderna, a fuga da cidade para o interior, além da cor e da luz do final do século 19. O nome do movimento foi escolhido a partir da obra “Impressão, Sol Nascente” (1872), de Claude Monet, que estava na primeira exposição pública de artistas em 1874. O termo, na verdade, saiu do artigo “A Exposição dos Impressionistas” escrito pelo crítico de arte Louis Leroy, no século 19, como um insulto aos artistas.

O Salão de Dança em Arles, de Van Gogh
A mostra, que ocupa todos os andares do CCBB, é dividida em diferentes seções: “Paris: a cidade moderna”, “A vida urbana e seus autores” e “Paris é uma festa”, além de “Fugir da cidade”, “Convite à viagem”, “Na Bretanha” e “A vida si­lenciosa”. Além das obras, há uma apresentação audiovisual, com narração do ator Antônio Abujamra, que conta a história dos artistas e de suas respectivas pinturas.

Presidente do Museu D’Orsay e do L’Orangerie, Guy Cogeval, comparou, no dia da abertura da mostra, sábado, 4, a organização da exposição à montagem de uma ópera. “É preciso organizar cantores, instrumentos, tudo até a hora que as cortinas se levantam.” Isso porque foi necessária uma grande operação para trazer os quadros, que atravessaram o Oceano Atlântico em diferentes voos.

Antes de os convidados apreciarem as estrelas do dia, foi feita apresentação de balé inspirada nas bailarinas de Degas e ao som do flautista retratado por Manet.

O projeto arquitetônico da mostra foi feito pela brasileira Virgínia Fienga, também responsável pela reforma realizada em 2011 no D’Orsay. É dela, por exemplo, a ideia de contrapor cores fortes nas paredes.

O Tocador de Pífaro, de Édouard Manet
Curadora da exposição, a francesa Caroline Mathieu explica que os visitantes poderão apreciar as obras mais célebres que representam o movimento. “Tenho a expectativa de que as obras possam sensibilizar cada um, além do compartilhamento desse mesmo prazer.” Ela diz que as obras foram escolhidas a partir de um tema e todos os quadros são todos os movimentos integrados em torno da cidade francesa. O mais importante, ainda segundo ela, é que as obras expostas vêm das salas do Museu D’Orsay e não de reservas técnicas. Para os que forem visitar o museu francês durante este período, ela diz que haverá um pedido de desculpas e a comunicação que o quadro está fora em razão de viagem.

Das 85 obras expostas, ela selecionou três de suas favoritas: “A Estação Saint-Lazare”, 1877, de Claude Monet; “O Tocador de Pífano”, 1866, de Édouard Manet; “O Salão de Dança em Arles”, 1888, de Van Gogh.

A organização está esperando mais de 600 mil visitantes em todos dias de exposição. No primeiro dia, compareceram mais de 10 mil pessoas, que ficaram até três horas na fila. Ao total, 16 mil já acompanharam a mostra.

Depois de ver os quadros e se emocionar com eles, aproveite para tomar um café lá mesmo. O prédio do CCBB remete ao início do século 20, onde funcionou uma das primeiras agências do Banco do Brasil, e tem assinatura do arquiteto Hippolyto Gustavo Pujol Júnior. A arquitetura eclética mistura os diferentes estilos europeus que estavam em evidência na época, como neoclássico, art noveau, art déco. Uma aula de arte e história do começo ao fim da visita!

Museu D’Orsay
Museu funciona dentro da estação de trem D’Orsay, na margem es¬querda do Sena, criada em 1900, para a Exposi¬ção Universal. Desde 1986 foi aberto ao público e, em 25 anos, recebeu mais de 70 milhões de visitantes.

CCBB SP Rua Álvares Penteado, 112, Centro, São Paulo, tel.: (11) 3113-3651
Funcionamento: de terça a domingo, sempre das 10h às 22h
Atendimento a grupos agendados: 7h às 10h
Entrada gratuita

quinta-feira, 9 de agosto de 2012

Taillevent


A poucos passos da avenida des Champs-Élysées e do Arco do Triunfo, o restaurante Taillevent está instalando na antiga mansão do duque de Morny. O diretor Jean-Marie Ancher e o chef de cozinha Alain Soliveres, no comando desde 2002 – e o sexto chef desde 1946 –, recebem o cliente em um ambiente refi nado, repleto de madeira e obras de arte.

Especializada em vinhos, a casa hoje em dia pertence à família Gardinier e é comandada por três irmãos, cujo savoir-faire está ligado ao vinho e à gastronomia francesa. Fundado em 1946, o restaurante começou a ser gerenciado e desenvolvido pela família Vrinat, que se transformou em proprietários e parceiros com os negócios do vinho.

Além de ser uma das mecas da cozinha francesa, o restaurante é a testemunha privilegiada da cultura, economia e política parisiense.

Em 1948, o Taillevent recebeu a sua primeira estrela Michelin, conceituado e respeitado guia que norteia a qualidade gastronômica. A segunda veio pouco tempo depois, em 1954. A terceira permaneceu de 1973 até 2007. “Queremos a terceira estrela de volta, mas não ficamos pensando nisso. Sabemos que é necessária uma combinação de comida e serviço”, explica um dos sócios.

Cardápio
O menu degustação Saveurs et Découverte (sabores e descoberta) traz oito pratos sugeridos pelo chef Alain e custa 195 euros por pessoa. No cardápio, o alerta: “Nossas carnes bovinas são nascidas, criadas e abatidas na França”.

A carta de vinho é dividida por região: Alsácia, Bordeaux brancos e tintos, Borgonha brancos e tintos, Provence, Vale do Loire, Vale do Rhône e outras. Os vinhos internacionais estão na parte “vinhos do mundo”: Eslováquia, Espanha, África do Sul, Austrália, Suíça, Nova Zelândia, Alemanha, Estados Unidos, Itália, Portugal e Líbano, sempre com a safra especificada.

Caso nenhum dos itens agrade ao cliente, o cardápio informa que há uma carta com outros 1.800 rótulos à disposição. Aqui, os preços partem de 28 euros, mas podem chegar a 1.800 euros. No livro, porém, o mais caro alcança o valor de 18 mil euros! Trata-se do Château Lafi te-Rothschild, safra 1846 (Bordeaux). Na adega, há três garrafas. “Eram quatro, mas, como o vinho evapora, mandamos para a fábrica e voltaram apenas três”, explica Pierre Bérot, responsável pela seleção dos vinhos no Groupe Taillevent.

Para saborear, desfi lam no cardápio carnes de cordeiro, pato, arroz de bezerro, filé bovino e outras. Como entrada, fois gras de pato, lagostinis, mil folhas de salmão defumado.

E como nenhum menu é completo se não tiver a sobremesa, as sugestões são Crêpe Suzette ao modo Taillevent, Mil Folhas, Fondante de maçã, torta de chocolate, sorvetes e sorbets. Tudo com aquela apresentação à francesa, de comer com os olhos!



Ambiente
O restaurante possui diversas salas. A Lamennais é um ambiente acolhedor, com obras de arte contemporânea e objetos de arte moderna, como os quadros de Naggar, as litografias originais de Friedlander e Piza. Já a sala Trianon apresenta mesas redondas, espaço luminoso.

Para um grupo de seis a 12 pessoas, Le Salon Guimet é intimista e o local onde o duque de Morny recebeu o imperador Napoleão III. Atualmente, o salão de estilo asiático é coberto de tapeçaria e laca vermelha, sinônimo de doador de vida e de prosperidade no pensamento asiático. Já o salão Saturne traz painéis de madeira da época de Louis XVI e funcionava o quarto do duque de Morny. A capacidade é de 10 a 36 pessoas.

Além do Taillevent, há dois meses a empresa inaugurou Les 110 de Taillevent, uma brasserie mais despojada e perfeita para um almoço rápido. Esta história, porém, fica para uma próxima vez em Paris.

Taillevent 15, rue Lamennais, Paris 8º arrondissement, tel.: (33) (0) 1 44 95 15 01

*A jornalista Tatiana Babadobulos viajou a Paris a convite do Comité Colbert

quarta-feira, 25 de julho de 2012

Plaza Athénée

Suíte com decoração clássica: tal como as suítes que ocupam seis andares do Plaza

Já seria excelente se hospedar no Plaza Athénée, hotel na Avenue Montaigne, a mais luxuosa em Paris, por seu serviço, por seus restaurantes terem como chef o renomado Alain Ducasse. Mas há algo a mais. O hotel está próximo à Avenue des Champs-Élysées (a avenida mais famosa do mundo) e monsier Christian Dior costumava ficar aqui quando ainda trabalhava com Yves Saint Laurent, antes de ter a sua própria grife.

Segundo dizem, por gostar muito do hotel, Dior escolheu a avenida para abrir a sua primeira loja. Além dele, outras tantas celebridades selecionaram o Plaza Athénée para serem recebidas durante a sua estada na Cidade Luz.

Nos corredores do subsolo há paredes e mais paredes com fotos dessas pessoas importantes que passaram por aqui, seja da alta costuma, seja do cinema, da música, da política etc. De tempos em tempos, um filme é rodado no Plaza. Um dos mais recentes foi Alguém tem que Ceder, com Jack Nicholson. Além dele, já pisaram o tapete vermelho do Plaza Roman Polanski, Marlene Dietrich, Grace Kelly, Bono Vox, Sarah Jessica Parker. E mais uma lista imensa de celebridades.

Terrace Eiffel Suite
Por falar em Sarah, foi o Plaza Athénée que a sua personagem mais célebre, a jornalista Carrie Bradshaw, do seriado Sex and the City, escolheu para se hospedar durante seus dias na cidade. As cenas dentro do hotel são deslumbrantes, principalmente porque ela fica na Terrace Eiffel Suite, inaugurada em 2006, com vista para a Avenue Montaigne, o rio Sena e, claro, para a Torre Eiffel. As janelas da suíte oferecem visão 360º para o céu de Paris e seus telhados organizados por Georges Haussmann. Isso porque ele foi convocado pelo imperador Napoleão III a transformar Paris da então cidade medieval, para a moderna capital que vemos hoje. O estilo adotado ficou conhecido como estilo francês.

Inaugurado em 1913, o Plaza Athénée fica perto do Champs-Élysées Theatre. Não precisou muito para que o hotel e seus restaurantes se tornassem destino certo dos habitués do teatro que apresentava peças até tarde da noite.

Foi a partir de 1947, porém, que a avenida assistiu à nova transformação. Naquele seu ateliê, monsier Dior costurou o que ficou conhecido como new look e revolucionou a moda feminina. Pouco a pouco, a avenida começou a receber as grandes maisons, como Chanel, Gucci, Dolce & Gabanna e tantas outras.

Ao todo, o Plaza possui 191 quartos distribuídos em oito andares. Dois deles são decorados no estilo art déco (com linhas geométricas); os outros seis, são clássicos. Há quatro suítes master, de 180 a 500 metros quadrados, destino certo principalmente de reis e presidentes. De acordo com Isabelle Maurin, diretora de comunicação do hotel, os hóspedes vêm, principalmente, dos Estados Unidos, Rússia e do Brasil. Ela conta que a embaixada do Brasil na França era próxima ao hotel, que por isso costumava receber muitos brasileiros. “Recebemos o apelido de ‘grande pequeno hotel’”, diz Isabelle, referindo-se ao local aconchegante, agradável e com serviço de primeira.

Embora o hotel tenha passado por duas grandes Guerras – foi inaugurado um ano antes do início da Primeira Guerra Mundial –, não serviu como hospital, tal como aconteceu com o Lutetia e outros hotéis chiques de Paris. Ele sempre foi chique, mesmo durante as guerras, e assim continua até hoje.
Em 2008, para dar continuidade à história de Dior no Plaza, a marca foi escolhida para abrir o SPA no subsolo do hotel. Na parede, croquis assinados por Dior, além de uma grande tela de TV com o último desfile da marca.

O local é clássico, todas as cabines são da mesma cor e o cliente ainda pode comprar os cremes para dar continuidade ao tratamento em casa. A academia é aberta ao público e há um vestiário com armários e todos os apetrechos para o banho ao final.

O Plaza Athénée tem serviço personalizado e o hóspede pode escolher até o tipo do travesseiro que prefere. O café da manhã é servido no quarto exatamente no horário escolhido. Como experiência, em um dos dias que fiquei hospedada, marquei o café para 5h30 (sim, jornalista sofre…) e, pontualmente, alguém batia a porta. Comentei com o garçom que ele estava no horário e ele me respondeu: “Fazemos o possível para atender”. E, por duas vezes que pedi o café no quarto, o horário foi rigorosamente cumprido. Uma pontualidade britânica, mesmo em Paris.

Alain Ducasse au Plaza Athénée, restaurante três estrelas no Guia Michelin

Restôs
Para conhecer a cozinha de um dos chefs mais famosos do mundo, o Plaza Athénée é o destino. Desde 2000, o chef Alain Ducasse supervisiona todos os restaurantes do hotel. Isabelle explica que nada pode ser mexido no cardápio sem autorização de Ducasse. Nem precisa. O restaurante Alain Ducasse au Plaza Athénée, três estrelas no Guia Michelin, tem decoração de Patrick Jouin, discípulo de Philippe Starck e premiado em Milão. Para o local, onde também é servido o café da manhã, o decorador escolheu o estilo Louis XV. Os três lustres no teto são de fazer o visitante perder o fôlego, tamanha é a grandiosidade. Mas de cair o queixo, mesmo, é o menu, que traz uma nova visão da alta gastronomia francesa.

Le Relais Plaza é o bistrô chique do hotel, local escolhido por muitos parisienses que passam por ali e que navegam pelo mundo da moda, dos negócios e do show business. Na última quarta-feira de cada mês acontece o evento Swing’in Relais, com apresentação de jazz. Na segunda segunda-feira do mês, é a vez do Harmonies du Soir. O cardápio é típico das brasseries parisienses. Já La Galerie des Gobelins é o local que fica aberto até a meia-noite e o preferido das pessoas que estão de passagem ou aguardando para jantar. Ali é possível pedir drinques e petiscos.

Foi em 2 de maio que La Cour Jardin reabriu as suas portas com novo cardápio com toque mediterrâneo. O ambiente é incrível, rodeado de verde não apenas no jardim, mas também nas paredes do hotel, com sua trepadeira que forra a fachada inteira, dando ar e cores da primavera parisiense. Não há friozinho que os aquecedores não resolvam. Se chover, os enormes guarda-chuvas dão conta do recado. No inverno, o cour (pátio) se transforma em uma pista de patinação no gelo para as crianças. Local ideal para brincar no Natal, não?

Embora o cardápio seja assinado por Alain Ducasse, o chef de La Cour Jardin é Christophe Marleix. Entre as sugestões, pratos elaborados com lagosta, peixe e carne. O filé com nhoque gratinados é excelente e ao ponto ideal. De sobremesa, sorvete para refrescar a noite!

Le Bar du Plaza é um dos hot spot que precisam ser conhecidos

O bar do Plaza é um caso à parte, um dos hot spot que precisam ser conhecidos, mesmo que você não esteja hospedado no hotel. A decoração é impecável, incluindo um fogo virtual na lareira. O lado de fora foi criado depois que começou a ser proibido fumar internamente. A diretora de comunicação o compara com os bares de Nova York e afirma que ele tem a ver com a cidade. “Muita gente vem conhecer e pode ter sido este o motivo que Sarah Jessica Parker tenha escolhido o hotel para gravar o episódio final do seriado Sex and the City”, explica Isabelle.

No cardápio, petiscos e uma lista enorme de drinques inusitados, apresentados pelo garçom no iPad. Se preferir comer algo que não conste do menu do bar, é só pedir. Os garçons, atenciosos, solicitam para a cozinha do outro restaurante.

Para a temporada, o diretor do bar, Thierry Hernandez, e Sophie Labbé, uma das mais talentosas designer de perfumes do mundo, criaram, juntos, Printemps. Primeiro começaram com a pesquisa de um perfume e de um coquetel que pudesse encantar o paladar e o nariz. Os dois, portanto, uniram suas experiências e criaram o drinque e o perfume que se completam. E, ao pedir a bebida, o cliente leva L’Elixir de Printemps de lembrança para casa.

Outro destaque gastronômico do Plaza Athénée é a criação de Christophe Michalak e Jean-Marie Hiblot, que prepararam doces incríveis não apenas no sabor, mas também na aparência. Na vitrine localizada em La Galerie des Gobelins, o hóspede se encanta com as formas de chocolate: chinelo de dedo (em alusão ao verão), ursinho, barra com o signo personalizado do cliente, entre muitos outros. Luxo e atenção que poucos hotéis têm condições de oferecer ao hóspede e que fazem toda a diferença!

Hôtel Plaza Athénée 25 avenue Montaigne, 75008, Paris, tel.: (0) 1 53 676 665

*A jornalista Tatiana Babadobulos viajou a Paris a convite do Comité Colbert