Atenas é, ao mesmo tempo, uma das mais antigas cidades do mundo e uma das mais modernas da Europa. Um dos marcos para essa percepção foi a Olimpíada de 2004, que fez com que a capital da Grécia se modernizasse para receber os turistas. O evento também foi responsável pela contração de uma grande dívida externa, cujos reflexos atrapalham sua economia até hoje.
Entre as benfeitorias, o governo construiu um novo aeroporto internacional, o Elefthérios Venizélos, em 2001, além de prédios e estádios com uma arquitetura moderna de dar inveja a qualquer outra cidade europeia. As placas de sinalização ganharam inscrições no alfabeto ocidental, justamente para agradar os visitantes. E nem precisava se esforçar tanto!
O destino é um dos mais desejados pelos viajantes do mundo inteiro. Contam pontos sua história, mas também suas belezas naturais (como suas ilhas e praias) e sua imponente arquitetura. Outra razão que desperta a curiosidade dos turistas em relação à Grécia é a sua mitologia, bastante valorizada e estudada na escola. Ou seja: mais um motivo para se ter certeza que a história da Grécia não diz apenas respeito aos gregos, mas também a várias outras nacionalidades, uma vez que muitas situações que hoje vivemos e estudamos tiveram origem naquele país.
A herança está ainda no idioma, já que muitas palavras em português, por exemplo, se derivam do grego (lembra daquela clássica cena no filme “Casamento Grego”, de Nia Vardalos, no qual o pai da moça tenta provar a teoria?).
Além das ilhas gregas, que são visitadas por pessoas que chegam de avião ou a bordo de algum cruzeiro pelo mar Mediterrâneo, é a capital um dos destinos favoritos. Ao chegar, se o turista não passar pelo centro onde estão os monumentos históricos, não terá ideia que está no berço da civilização ocidental. No entanto, quando for aos locais mais antigos, que datam de mais de 800 anos antes de Cristo, o visitante terá certeza de que Atenas é um verdadeiro museu a céu aberto.
Para conhecer um pouco da vida no país, por exemplo, uma dica é a exposição permanente no Museu da Acrópole, inaugurado em novo prédio no final de 2009. Também são obrigatórios passeios por Plaka, local onde viveram pessoas séculos antes de Cristo, além de mesclar com os costumes gregos atuais. E, uma vez na Acrópole (que significa Cidade Alta), visite o Parthenon, o teatro de Dionísio, o templo da deusa Atenas (da sabedoria), da deusa Nike (da vitória), entre tantas outras coisas. É também em Atenas que se encontra o antigo estádio Kalimarmaro, o primeiro a receber os jogos Olímpicos da Antiguidade.
Principalmente por conta da crise econômica mundial que a Grécia atravessa, alguns bairros da capital se tornaram perigosos para os turistas. Não serão vistos ladrões armados rendendo viajantes, ou invasões do Bope local, mas é sempre bom tomar cuidado por onde anda e o que carrega, especialmente durante a noite.
Por falar em noite, no verão europeu o sol permanece até pelo menos às 21h. Mas não se acanhe caso veja lojas fechadas entre 15h e 18h. Isso porque trata-se da sesta, tal como acontece na Espanha, quando boa parte do país para a fim de descansar. E acredite: você também vai querer fazer aquela pausa, uma vez que após o almoço sempre vem a “leseira”, salientada pelo calor. Assim, evite bater perna durante o sol mais forte do dia e hidrate-se.
Informações e serviço
Site de turismo da Grécia - www.visitgreece.gr
Site de Atenas - www.cityofathens.gr/ www.breathtakingathens.com
Informações Turísticas - No Athens Info Point, que fica na praça Syntagma, no centro de Atenas, é possível encontrar folders com informações sobre os pontos turísticos, onde jantar, vida noturna, viagens de um dia, compras, além de mapas com o que está “fervendo” no período da sua visita. Lá também há suvenires inspirados na história da cidade. O local funciona no número 1 da Karageorgi Servias Street, Syntagma Square (perto do metrô Syntagma, linhas 2 e 3), de segunda a sexta-feira, das 9h às 21h, e, aos sábados, das 9h às 20h.
Embaixada do Brasil – Em Atenas, Platia Philikis Eterias, 14, 3º andar, Kolonaki, tel.: (210) 721-3039 ou 723-4450.
Código de acesso – 30
Moeda – Euro (€)
Idiomas – Grego e os mais jovens também falam inglês.
Fuso horário – GMT +2h (varia de quatro a seis horas em relação ao Brasil, dependendo da época do ano).
Horário comercial – Os bancos funcionam das 8h às 14h, de segunda a quinta. Às sextas, fecham às 13h30, e não abrem aos sábados, domingos e feriados. As lojas têm horários diferenciados: abrem às segundas, quartas e sábados, das 9h às 15h; às terças e quintas, das 9h às 20h. Nos locais turísticos, porém, muitas funcionam das 9h às 22h. Já os departamentos governamentais funcionam de segunda a sexta, das 8h às 15h.
Clima – O clima na Grécia é mediterrâneo, ou seja: verão quente e seco e invernos amenos. É, portanto, perfeito para quem aprecia o sol e o calor, principalmente durante o verão europeu, que vai de junho a setembro. O inverno, porém, é frio chuvoso e as temperaturas costumam cair, principalmente no norte do país. No verão, os dias são longos e secos, com temperaturas que chegam facilmente aos 37°C. A neve cobre as montanhas, mas, entre julho e agosto, o termômetro marca 40°C.
Gorjetas - Nos restaurantes, o serviço geralmente é incluído na conta, mas sempre é bom deixar um trocado se o serviço tiver sido bom. Os motoristas de táxi esperam que você deixe um trocado também, assim como as pessoas que o ajudam a carregar a mala no hotel ou às cabines dos cruzeiros. Normalmente, deixam de 1 a 3 euros.
Documentos – Aos brasileiros não são exigidos vistos para estadas até 90 dias, assim como acontece nos demais países que fazem parte da União Européia. Bastam passaporte válido por no mínimo seis meses e o seguro viagem (Certificado de Schengen) de 30 mil euros.
Idioma - Não é à toa que perguntamos a uma pessoa se ela está falando grego quando não entendemos o que quer dizer. O idioma é realmente muito complicado. Na Grécia, o equivalente é o chinês... Aliás, não apenas oralmente, mas também na forma escrita, ainda que existam placas no formato do nosso alfabeto. Embora o inglês seja falado por quase todos os gregos (principalmente os mais jovens), conheça algumas pronúncias de palavras básicas:
Kalimera: bom dia
Kalispera: boa tarde
Kalinikita: boa noite
Yasso: oi
Ti kanis: tudo bem?
Pinao: estou com fome
Dipsao: estou com sede
Poli oreo: muito bonito
Efharisto: obrigado
Signomi: desculpa
Nero: água
Ton logarismo: a conta
Se parakalo: por favor
Ne: sim
Ohi: não
Souvenires em Plaka: camisetas de presente em local que lembra a 25 de Março, em São Paulo |
Em Atenas, é possível encontrar presentes para todo mundo e, pode ter certeza, ninguém vai falar que recebeu um “presente de grego”, em referência ao cavalo dado pelos gregos aos troianos, durante a guerra de Troia. A expressão é usada quando se quer dizer que não gostou do que ganhou. A não ser, é claro, que essa seja a sua intenção...
Em 2001, a Grécia trocou o dracma pelo euro. Ainda que seja uma moeda forte em relação ao nosso real, os preços praticados na Grécia, principalmente em Atenas, são mais baixos que em outros países que utilizam a mesma moeda. Para se ter uma ideia, uma garrafinha de água mineral custa 3 euros em Paris e, em Atenas, sai por 1 euro. E, acredite, você vai precisar de muitas delas durante o verão.
Para comprar, Plaka é um dos passeios obrigatórios, exceto pelos maus vendedores. Isso porque vira e mexe eles não recepcionam bem quem entra em suas lojas - preferem continuar conversando ao telefone, batendo papo com o vizinho e assim por diante.
Próximo à Acrópole, o bairro reúne, em suas ruas estreitas, um sem-número de lojinhas grudadas umas às outras nas quais os gregos comercializam toda sorte de suvenires. Trata-se, portanto, de praticamente uma Rua 25 de Março, tal como a que existe em São Paulo, em plena Europa.
Entre as lembranças perfeitas para comprar, que tal o olho grego (que, segundo a crença, afasta o mau olhado) impresso em chaveiro, pingente, pulseira? Há também objetos feitos de gesso, tais como pratos pintados com motivos da mitologia, castiçais, jarras, quadros etc., além de bonés, camisetas. Há também diversas lojas que vendem ouro e prata a preços, digamos, bem baixos. Procure também peças tipicamente gregas que têm o barrado que significa prosperidade, vida longa e assim por diante. Não deixe, porém, de pechinchar, pois sempre é possível pagar menos.
No lugar onde funcionou a sala de imprensa durante a Olimpíada de 2004 está um belo shopping center, o Golden Hall, eleito o melhor da Europa. Instalado no número 37 da Kifisias Avenue, em Marousi, o centro de compras tem 41 mil metros quadrados, três andares e um total de 131 lojas de grifes nacionais e internacionais, incluindo a francesa Sephora, a inglesa Accessorize e outras como Diesel, DKNY Jeans, Guess, GAP, Lacoste, Marc by Marc Jacobs, Furla, Longchamp. A lista é longa também de cafés e restaurantes espalhados por seus corredores.
Outro shopping na mesma rua é o Avenue, que fica no número 41-45. Uma das lojas âncoras é o Carrefour, provando que a “moda” do supermercado ser instalado dentro de shopping center não é coisa nossa.
Souvlaki: o famoso churrasquinho grego |
Não tem como não comer bem na Grécia, já que a comida grega é saborosa e farta. Em Plaka, há ótimos restaurantes típicos e, principalmente, jantares típicos. Não vá, porém, pensando que eles vão sair quebrando pratos, uma prática atualmente proibida. No lugar, eles jogam flores como forma de afastar os maus espíritos, segundo diz a antiga lenda, ou até mesmo para mostrar o desapego a coisas materiais.
Mas voltando às iguarias... Como entrada, não abra mão do pão árabe, que eles chamam de pita, com tzatziki, um patê preparado com iogurte, alho, cebola e bastante azeite. A salada grega, ou horiatiki, leva pepino, tomate, queijo feta (feito com leite coalhado de cabra e ovelha), cebola roxa, azeitona e, claro, muito azeite. Ainda como entrada, há as keftedes, que são bolinhas de carne.
Para beber, boa pedida é o frappé: café grego (bem forte) gelado. Pode ser me galla ou horis galla, ou seja, com ou sem leite. Uma dica de onde tomar é o Flocafé, uma espécie de Starbucks que está espalhado por toda a cidade. Se preferir cerveja, prove a grega Mythos, ou peça o vinho da casa, que além de ser o mais barato, é delicioso. Isso porque muitos estabelecimentos possuem videiras em seus quintais e fabricam seu próprio vinho.
Como prato principal, moussaka (lasanha com berinjela), pastitio (macarrão ao forno) e toda sorte de frutos do mar: lagosta, lula, polvo, peixes. Se preferir o “fast food” grego, o souvlaki é o famoso churrasquinho grego, que pode ser de carne de porco ou frango, servido no espeto. Já o gyros pita é o churrasco grego servido no pão pita em forma de cone, e ainda leva tzatziki, tomate, cebola e batatas-fritas - nem pense em recusar!
Outra dica de restaurante é o GB Roof Garden, no terraço do hotel Grande Bretagne. Só a vista do alto da cidade, especialmente a voltada para a Acrópole, já vale o preço, mas ainda tem um delicioso menu inspirado na gastronomia mediterrânea. O restaurante também serve café da manhã no estilo americano e almoço.
Fachada do novo museu da Acrópole, inaugurado no final de 2009 |
O Museu da Acrópole foi inaugurado em um novo local no final de 2009. Na entrada, que tem o chão de vidro, dá para ver que embaixo do prédio erguido há ruínas de uma cidade pré-histórica. É lá onde estão as esculturas do Parthenon e outras descobertas de escavações.
Uma vez no museu, preste atenção ao vídeo que conta a história do próprio Parthenon. A reconstituição dá conta que até bem pouco tempo atrás, por volta de 1600 da Era Cristã, o monumento era do jeito e da forma como fora concebido, no ano 800 a.C. No entanto, as constantes invasões persas e turcas destruíram o local.
O interior das estações de metrô também pode ser considerado um museu. Isso porque, à medida que aconteciam as escavações, o que foi encontrado da Antiguidade foi deixado para exibição.
Uma vez no museu, preste atenção ao vídeo que conta a história do próprio Parthenon. A reconstituição dá conta que até bem pouco tempo atrás, por volta de 1600 da Era Cristã, o monumento era do jeito e da forma como fora concebido, no ano 800 a.C. No entanto, as constantes invasões persas e turcas destruíram o local.
O interior das estações de metrô também pode ser considerado um museu. Isso porque, à medida que aconteciam as escavações, o que foi encontrado da Antiguidade foi deixado para exibição.
Nem só das ilhas vive a Grécia. Atenas também possui praias que podem ser aproveitadas |
Praias - Nem só das ilhas vive a Grécia. Atenas também possui praias que podem ser aproveitadas. Algumas delas, aliás, são pagas e custam a partir de 12 euros por pessoa, mas pode chegar a 30 euros. Pelo valor, é oferecido ao cliente espreguiçadeira e guarda-sol, além de completa segurança. No entanto, por valores mais altos pode-se encontrar até banheiro com chuveiro, sabonete, xampu etc.
Monte Likavittos – Tem 277 metros de altura e é o ponto mais alto da cidade de Atenas. Para chegar lá, é possível ir a pé ou de funicular, tal como o usado para subir à basílica do Sacré-Coeur de Montmartre, em Paris. O pôr-do-sol visto do alto é um dos mais encantadores.
Monte Likavittos – Tem 277 metros de altura e é o ponto mais alto da cidade de Atenas. Para chegar lá, é possível ir a pé ou de funicular, tal como o usado para subir à basílica do Sacré-Coeur de Montmartre, em Paris. O pôr-do-sol visto do alto é um dos mais encantadores.
Sounio é o local de onde Teseu partiu para matar o minotauro, segundo a mitologia |
Sounio - Diz a lenda que, quando Egeu era o rei, eram enviados todos os anos sete homens e sete mulheres para serem devorados pelo Minotauro (aberração da Mitologia metade homem, metade touro). No terceiro ano, porém, Teseu, filho de Egeu, resolveu se infiltrar entre os rapazes a fim de matar o Minotauro.
Antes de partir para Creta, Teseu combinou com o seu pai que seu navio iria com as bandeiras pretas, mas as trocaria pelas brancas, caso conseguisse atingir seu objetivo. Na volta, com todos a bordo, incluindo a moça por quem Teseu havia se apaixonado, Ariadne (filha de Minos, rei de Creta), ele se esqueceu de trocar as bandeiras.
A partir de Sounio, Egeu avistou o navio e achou que seu filho não tivesse conseguido matar o inimigo. Sendo assim, se jogou no mar e se afogou. A partir de então, foi o seu nome que passou a batizar um dos mares que banham a Grécia: Egeu.
Uma vez no local, visite o templo de Pôsseidon, construído no ano 440 a.C. (e destruído pelos persas 40 anos depois) no estilo dórico. E não saia sem admirar a vista de todos os lados: a cor do mar é incrível.
Para chegar lá, saia de Thission, no centro de Atenas, e pegue o ônibus da linha verde, que parte a cada meia hora rumo a Sounio.
Antes de partir para Creta, Teseu combinou com o seu pai que seu navio iria com as bandeiras pretas, mas as trocaria pelas brancas, caso conseguisse atingir seu objetivo. Na volta, com todos a bordo, incluindo a moça por quem Teseu havia se apaixonado, Ariadne (filha de Minos, rei de Creta), ele se esqueceu de trocar as bandeiras.
A partir de Sounio, Egeu avistou o navio e achou que seu filho não tivesse conseguido matar o inimigo. Sendo assim, se jogou no mar e se afogou. A partir de então, foi o seu nome que passou a batizar um dos mares que banham a Grécia: Egeu.
Uma vez no local, visite o templo de Pôsseidon, construído no ano 440 a.C. (e destruído pelos persas 40 anos depois) no estilo dórico. E não saia sem admirar a vista de todos os lados: a cor do mar é incrível.
Para chegar lá, saia de Thission, no centro de Atenas, e pegue o ônibus da linha verde, que parte a cada meia hora rumo a Sounio.
Sítio Arqueológico de Olímpia, cidade que chegou a sediar os primeiros Jogos Olímpicos |
Olímpia – A 360 quilômetros do aeroporto internacional de Atenas, Olímpia é o local onde aconteceram os primeiros Jogos Olímpicos, em 776 a.C. A cidade é um verdadeiro museu a céu aberto. Aliás, há o aberto e o fechado, que expõe peças recolhidas na própria cidade.
O Museu Arqueológico de Olímpia foi aberto para a Olimpíada de Atenas, em 2004. Lá, é possível conhecer a história dos jogos, em ordem cronológica, desde a pré-história até o início da Era Cristã. Há troféus de louros, estátuas de mármore, coleções de bronze e de terracota e toda sorte de objetos que fizeram parte das olimpíadas de todos os tempos.
No Sítio Arqueológico, que fica do outro lado do rio, o passeio no meio das ruínas é ao longo do ginásio, que ainda não foi descoberto em sua totalidade. O Templo de Zeus é a mais importante construção e é considerado por muitos como o mais perfeito exemplo da arquitetura dórica. Atualmente, apenas uma coluna foi reconstituída e restaurada para ficar totalmente pronta para a Olimpíada de Atenas.
A partir de Atenas, é possível ir para Olímpia de trem, que viaja pela rota Atenas-Patras-Pyrgos e deve ser tomado na Stathmos Peloponnisou (estação Peloponeso). Para tanto, tome a linha C para a cidade de Pyrgos, que fica a 17 quilômetros de Olímpia. Informações: 30 (210) 513-1601. Se preferir ir de ônibus, os terminais ficam no número 100 da rua Kifissou (também chamada de Stathmos Kifissou). Lá, peça um tíquete para Olímpia (em grego, Arxaia Olympia). Informações: 30 (210) 513-4110.
Canal de Corinto |
Corinto - A uma hora de Atenas, o Canal de Corinto tem pouco mais de seis quilômetros de comprimento e liga o golfo de mesmo nome ao mar Egeu, tornando o Peloponeso uma ilha. A construção foi feita para facilitar a navegação, pois as embarcações não precisam dar uma volta imensa de 400 quilômetros. Embora sua escavação tenha começado no século 1, quando o imperador romano Nero ordenou, o projeto só foi concluído em 1893.
Ainda que sejam realizados passeios de barco turísticos no Canal, a vista do alto, ou seja, da própria estrada, já vale a pena, principalmente por conta do azul turquesa do mar. Aos aventureiros radicais, uma dica: no Canal de Corinto são realizados saltos de bungee jump.
Ainda que sejam realizados passeios de barco turísticos no Canal, a vista do alto, ou seja, da própria estrada, já vale a pena, principalmente por conta do azul turquesa do mar. Aos aventureiros radicais, uma dica: no Canal de Corinto são realizados saltos de bungee jump.
Acrópole – É na cidade alta, local onde ocorriam as cerimônias religiosas, que estão os principais monumentos que retratam a Grécia antiga. No seu sopé fica o mercado Ágora, local onde as pessoas comercializavam produtos e se encontravam para discutir política e conversar. Entre as personalidades sempre presentes, estavam Sócrates, Platão, Aristóteles, Péricles... Por ali, repare no bosque de oliveiras, uma verdadeira instituição grega. É principalmente por conta da existência delas que a azeitona e o azeite fazem parte de quase todos os pratos gregos.
Em ruínas, o Parthenon está descoberto e, há um tempo, é possível ver guindastes no local |
Parthenon – O monumento atual foi construído sobre as ruínas do anterior, destruído pelos persas. O templo foi concebido pelos arquitetos Ictinos e Calícates, bem como pelo artista e escultor Fídias, com supervisão de Péricles. Em ruínas, o Parthenon está descoberto (sem teto) e, desde muito tempo, é possível ver guindastes trabalhando no local. Ainda que não se possa entrar no templo, lá havia uma estátua da deusa Atena feita de marfim e ouro.
Boa parte das peças que restaram está exposta no British Museum, em Londres. Isso porque Elgin, um diplomata inglês, as levou para a Inglaterra quando a Grécia estava sob o domínio turco.
A homenagem a deusa Atena se deu após uma disputa entre ela e Pôsseidon, cuja finalidade era descobrir quem seria o patrono da cidade. Para tanto, eles deveriam fazer algum tipo de “mágica”. Com seu tridente, Pôsseidon fez brotar uma fonte na encosta da Acrópole, mas de água salgada. Já Atena fez crescer a oliveira, árvore de grande importância aos gregos, pois oferece azeitona, azeite, remédio etc. Pôsseidon, portanto, ganhou um templo em sua homenagem próximo ao mar, localizado em Sounio.
Ainda na Acrópole está o teatro de Dionísio, mas dele pouca coisa restou. Era lá que Sófocles, Ésquilo, Eurípedes e outros dramaturgos encenavam as suas peças em honra ao deus do vinho. Mas é ao lado, no teatro de Heródes, o local onde até hoje são realizados festivais de música e teatro durante os meses de verão.
O templo de Atena Nike, que fica na entrada, foi construído com colunas jônicas (bastante usadas em templos dedicados a divindades femininas) e foi erguido em memória da vitória dos gregos contra a invasão persa.
Boa parte das peças que restaram está exposta no British Museum, em Londres. Isso porque Elgin, um diplomata inglês, as levou para a Inglaterra quando a Grécia estava sob o domínio turco.
A homenagem a deusa Atena se deu após uma disputa entre ela e Pôsseidon, cuja finalidade era descobrir quem seria o patrono da cidade. Para tanto, eles deveriam fazer algum tipo de “mágica”. Com seu tridente, Pôsseidon fez brotar uma fonte na encosta da Acrópole, mas de água salgada. Já Atena fez crescer a oliveira, árvore de grande importância aos gregos, pois oferece azeitona, azeite, remédio etc. Pôsseidon, portanto, ganhou um templo em sua homenagem próximo ao mar, localizado em Sounio.
Ainda na Acrópole está o teatro de Dionísio, mas dele pouca coisa restou. Era lá que Sófocles, Ésquilo, Eurípedes e outros dramaturgos encenavam as suas peças em honra ao deus do vinho. Mas é ao lado, no teatro de Heródes, o local onde até hoje são realizados festivais de música e teatro durante os meses de verão.
O templo de Atena Nike, que fica na entrada, foi construído com colunas jônicas (bastante usadas em templos dedicados a divindades femininas) e foi erguido em memória da vitória dos gregos contra a invasão persa.
Mikrolimano, que quer dizer micro lago ou micro baía, é a região do porto onde estão localizados alguns restaurantes – justamente em volta de uma baía. O local já foi chamado de Turkolimano durante a época em que os turcos dominavam a Grécia. Para acabar com o resquício, o nome foi alterado.
Para chegar lá, a referência é o porto de Piraeus. Com a paisagem incrível voltada para o mar, além de luxuosos iates, não tem como se arrepender.
Outro bairro que é bastante movimentado durante as noites de verão é Kefalari, localizado ao norte de Kifíssia. Além de bares e restaurantes, há lojas de várias grifes europeias, algo comparável aos Jardins, em São Paulo, ou a Ipanema, no Rio de Janeiro.
Durante o verão, o "quente" mesmo são as festas que rolam nas boates, principalmente à beira-mar. No entanto, é preciso ver com antecedência ou conhecer alguém. Sim, aqui também funciona como nos grandes centros a famosa listinha VIP.
Para chegar lá, a referência é o porto de Piraeus. Com a paisagem incrível voltada para o mar, além de luxuosos iates, não tem como se arrepender.
Outro bairro que é bastante movimentado durante as noites de verão é Kefalari, localizado ao norte de Kifíssia. Além de bares e restaurantes, há lojas de várias grifes europeias, algo comparável aos Jardins, em São Paulo, ou a Ipanema, no Rio de Janeiro.
Durante o verão, o "quente" mesmo são as festas que rolam nas boates, principalmente à beira-mar. No entanto, é preciso ver com antecedência ou conhecer alguém. Sim, aqui também funciona como nos grandes centros a famosa listinha VIP.
De São Paulo para Atenas, na Grécia, não há voos diretos para o Aeroporto Internacional Elefthérios Venizélos. Normalmente eles fazem conexão na Alemanha, França, Itália, Inglaterra, Holanda, dependendo da companhia aérea. O trajeto até Paris, pela Air France, por exemplo, demora 11 horas e mais três até Atenas (sem contar o intervalo entre os voos e o fuso horário).
Além da companhia francesa, também voam para a Europa: Air Canada, Alitália, British Airways, Ibéria, KLM, Lufthansa. Uma vez na Europa, há outras opções, como: Easy Jet, Emirates, Olympic Air, Qatar, SAS, entre outras.
Se sua primeira parada no país for Atenas, o melhor é pegar o metrô no aeroporto e seguir para o centro da cidade, já que o táxi pode sair caro, uma vez que o trajeto demora mais de 30 minutos por conta do trânsito. No caso de ir para outras cidades, convém alugar um carro lá mesmo. No site do aeroporto há todas as informações, incluindo mapas para facilitar a vida do turista.
No aeroporto, uma dica: para usar os carrinhos de malas, é necessário pagar com moeda de um euro. Portanto, caso tenha trocado, lembre-se de deixar especialmente reservado para esse fim.
Além da companhia francesa, também voam para a Europa: Air Canada, Alitália, British Airways, Ibéria, KLM, Lufthansa. Uma vez na Europa, há outras opções, como: Easy Jet, Emirates, Olympic Air, Qatar, SAS, entre outras.
Se sua primeira parada no país for Atenas, o melhor é pegar o metrô no aeroporto e seguir para o centro da cidade, já que o táxi pode sair caro, uma vez que o trajeto demora mais de 30 minutos por conta do trânsito. No caso de ir para outras cidades, convém alugar um carro lá mesmo. No site do aeroporto há todas as informações, incluindo mapas para facilitar a vida do turista.
No aeroporto, uma dica: para usar os carrinhos de malas, é necessário pagar com moeda de um euro. Portanto, caso tenha trocado, lembre-se de deixar especialmente reservado para esse fim.
Para se locomover em Atenas, você pode utilizar táxi, metrô ou até mesmo alugar um carro – meio de transporte ideal para quem vai para cidades próximas à capital. No entanto, saiba que os gregos ao volante são desesperadores: eles correm demais e são imprudentes quando o assunto é segurança. Será fácil, portanto, ver motociclistas dirigindo entre as faixas e sem portar capacete. Por isso, deixe o carro como última opção.
Quando ir
A melhor época para visitar a Grécia é de junho a setembro, período do verão europeu. No entanto, a alta temporada começa na segunda quinzena de julho, momento em que o calor aumenta e, claro, os preços também. Por falar em calor, Atenas bate facilmente os 40ºC já no início de julho. Além de os termômetros subirem com facilidade, o ar seco e a falta de vento aumentam sensação de calor. O mesmo, porém, não acontece nas ilhas, pois a brisa marinha contribui para aliviar o sol forte.
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(Matéria e fotos foram publicadas originalmente no UOL.)
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