quinta-feira, 15 de julho de 2010

Carrinho de compras


Se o uso das ecobags no Brasil é uma coisa recente, em países da Europa como Portugal, Espanha e França, não. Em Paris, há muito os supermercados deixaram de fornecer as sacolas plásticas. O Casino vende a sua própria sacola retornável, gran­de e resistente, por 0,60 euros. Se o cliente ainda quiser as pequenas, paga 0,09 em cada. Há também as sacolas que ficam do tamanho de um chaveiro, bastante práticas quando fechadas e bem resistentes.

A rede Monoprix, no entanto, oferece as sacolas, mas comercializa as suas ecobags. E raramente se vê alguém utilizando as sacolas des­car­táveis: geralmente os consumidores vão às compras com suas ecobags ou até mesmo com os simpáticos carrinhos de nylon e rodinhas que são uma mão-na-roda, uma vez que, muitas vezes, os parisienses vão às compras a pé ou de metrô.

Arrastar o tal carrinho não é coisa para pessoas mais velhas ou somente mulhe­res. Ao contrário: os jovens, principalmente os que vivem sozinhos na capital francesa, aderiram aos carri­nhos por sua praticidade e elegância: tem um mais fashion que o outro. Então, eles já entram no mercado com o carri­nho, enchem-no até o seu limi­te, passam pelo caixa e retornam as compras para o carri­nho.

Quando alguém não leva, é como se tivesse cometendo uma infração. Afinal, as sacolas retornáveis foram adotadas unicamente para a saúde do pla­neta. E o carrinho é utilizado não apenas para as compras no supermercado, mas também em feiras, padarias e até para levar a roupa à lavanderia.

Até que seria uma boa se essa moda também pegasse no Brasil.

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