Domingo é dia de passear em Paris. No primeiro domingo do mês, porém, é dia de ir ao museu. Por quê? Porque eles são gratuitos (e quem não gosta de econimizar, por exemplo, uns 11 euros?). Mas, claro, há outro preço a se pagar: entrentar as enormes filas que se formam na entrada e também em frente às obras.
Decidida a rever algumas coisas no Musée du Louvre (estive lá em 2002), sabia que não seria fácil, mas fui consciente. Entretanto, uma coisa eu fiz certa: tomei o metrô e desci na estação Palais Royal Musée du Louvre. Isso significou minutos a menos na fila de entrada, uma vez que, olhando do alto, pude acompanhar o enorme caracol que se formava na entrada principal, ou seja, pela pirâmide.
A multidão, é claro, só procura uma obra: a Mona Lisa. E o museu faz questão de ir mostrando o caminho com as placas e também com o mapa distribuído na entrada.
Em frente à Mona Lisa, a Gioconda de Leonardo da Vinci, uma multidão se aglomerava, se acotovelava. Chegar pertinho, nem pensar.
Como se sabe, a Mona Lisa está em uma parede protegida por um vidro a prova de balas. No entanto, na minha memória, o vidro era um pouco maior apenas que o quadro. Hoje, vi que ele é enorme, tem muito mais de um metro de vidro de cada lado. Será que minha memória está me traindo ou a proteção foi mudada nesses oito anos de intervalo? Bom, em casa eu tenho uma foto que tirei ainda com filme e depois vou tirar a dúvida.
Saí do Louvre (impossível ver tudo em apenas um dia, imagina querer ver tudo com a multidão te levando...), e tentei ir ao L'Orangerie, mas estava cheio. Optei pelo Musée D'Orsay que também tinha uma fila imensa, mas como trata-se de um prédio grande, perdi menos de uma hora em pé.
Lá dentro não pode fotografar. E por conta de uma reforma no andar onde ficam as obras de Claude Monet, por exemplo, a administração do museu decidiu agrupar os impressionistas e os pós-impressionistas no térreo mesmo. Estão lá, um ao lado do outro: Degas, Monet, Manet, Renoir, Van Gogh, Gaugin, Toulousse-Lautrec, Matisse...
Esta foi a terceira vez que estive neste museu, nas três vezes que vim a Paris. A cada vez foi especial por algum motivo, e eu simplesmente não me canso de admirar as obras, mas também a arquitetura do museu que um dia foi uma estação de trem.
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